A importância da Casa Espírita

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A primeira Casa Espírita foi inaugurada por Allan Kardec em 1º de abril de 1858 e continha a declaração, no artigo inicial de seu estatuto, que “a Sociedade tem por objeto o estudo de todos os fenômenos relativos às manifestações espíritas e suas aplicações às ciências morais, físicas, históricas e psicológicas”. Podemos dizer que este foi o início da multiplicação das Casas Espíritas e da construção de uma comunidade ciente dos valores evangélicos trazidos por Jesus.

Sueli Caldas Schubert, em sua obra Dimensões Espirituais do Centro Espírita, traz uma reflexão das principais atividades que norteiam os trabalhos: “templo, lar, hospital, oficina, escola, o Centro Espírita reúne tudo isso, sendo essencialmente o ponto de encontro de almas que anelam por respostas, que buscam a paz e que despertaram para a necessidade de se renovarem interiormente, sob as luzes do Consolador prometido por Jesus”.

Formado pelo conjunto de encarnados e desencarnados que trabalham nos planos material e espiritual, o Centro Espírita vai muito além das suas instalações físicas, “fincado na rocha da Espiritualidade, de onde nascem as legítimas realizações para o engrandecimento moral das criaturas humanas”.

Respondendo às perguntas da Diretoria da União das Sociedades Espíritas do estado de São Paulo (USE), a respeito do papel do Centro Espírita, Divaldo Franco afirma ser este um tema de grande importância: “… o Centro Espírita é a célula-mater da nova sociedade, porque nele se reúnem as almas que trabalham pelo progresso geral… Ele realizará o mister de transformar-se na célula viva da comunidade onde se encontra, criando uma mentalidade fraternal e espiritual das mais relevantes, onde as almas encarnadas e desencarnadas encontrarão diretrizes para uma vida feliz e, ao mesmo tempo, o alimento para sobreviver aos choques do mundo exterior”.

Fundado em 13 de junho de 1911, o Centro Espírita Antônio de Pádua completa 108 anos de atividades desenvolvidas junto à comunidade, ofertando trabalhos de assistência espiritual e material. Por meio de suas práticas de amor e caridade, leva os ensinos evangélicos para dentro dos lares e contribui na construção moral de crianças e adultos. Nosso desejo é que a Casa continue contribuindo com esse movimento renovação social, à luz do Evangelho de Jesus restaurado pelo espiritismo.

Referências:

Diálogo com dirigentes e trabalhadores espíritas – Divaldo Franco

Dimensões espirituais do Centro Espírita – Sueli Caldas Schubert

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