Pais e Filhos nos dias de hoje

Publicado por . Em: Evangelização

Por Elcio de Lima Rodrigues

Se Deus te concedes um filho é porque confia em tua capacidade de amá-lo e protegê-lo”. (Clélia Rocha)

Estamos vivendo um período em que, cada vez mais frequentemente, ocorrem casos de provações e sofrimentos aos pais devido aos comportamentos inconsequentes dos filhos. Aquela criança que emoldurou a felicidade do casal, cresceu muito rápido, indo em busca de caminhos impensáveis, aventura que leva muitos jovens a entrar em uma espécie de porta giratória da qual não conseguem sair, dando voltas e mais voltas em torno de si mesmo.

Entretanto, vale destacar que os filhos não vieram ao mundo para enfrentar sozinhos as enormes ondas de adversidades. A maternidade e a paternidade são compromissos assumidos, ainda na espiritualidade, para receber no ninho doméstico, como filhos, esses espíritos que reiniciam a jornada em busca de valores novos.

A Sabedoria Divina é perfeita e durante as fases floridas da infância e da juventude, é dada a oportunidade abençoada de se estreitarem os laços de amor que deverão consolidar ao longo dos anos. Aquinhoados com o véu que oculta o passado, pais e filhos conseguem estabelecer uma convivência de responsabilidade perante a Justiça Divina, estabelecendo, assim, uma nova ocasião para o amor reflorescer.

Ensinam os amigos espirituais que, até por volta dos sete anos de idade, a criança ainda está vivendo o “despertar” do seu “eu” verdadeiro. Nesta fase, portanto, é importante para os pais imprimirem em sua “chapa mental” os valores da nova educação. Pouco a pouco, a criança vai consolidando seu ingresso aqui na crosta e algumas características e pendores da sua personalidade vão sendo despertados e somados aos ensinamentos recebidos na primeira infância.

Aos pais cabe abraçar com devoção a tarefa árdua de amá-los, educá-los e protegê-los. A responsabilidade de torná-los cidadãos conscientes e seres fraternos e solidários é exclusivamente da família. O filho precisa dos pais tanto quanto os pais precisam dos filhos, pois eles são a oportunidade de reconciliação com o próprio passado.

Segundo Emmanuel, “o filho é ave implume e ferida que busca nosso colo para nova fase de entendimentos”. Deste modo, não devemos condenar nossos filhos pelos seus defeitos, pois se Deus os colocou em nossos braços é porque, certamente, somos corresponsáveis, de alguma maneira, pelas suas inclinações atuais.

Para encerrar esse artigo, atrevo-me a parafrasear o espírito iluminado de Madre Tereza de Calcutá: “Se o seu filho não reconhece todo seu esforço para orientá-lo e amá-lo, ame e oriente-o assim mesmo, afinal, o verdadeiro compromisso é entre você e Deus, nunca será entre você e seu filho”.

Seja você mesmo

Dê sempre o melhor…
E o melhor virá.
Às vezes as pessoas são egocêntricas,
Ilógicas e insensatas…
Perdoe-as assim mesmo.
Se você é gentil, as pessoas podem
Acusá-lo de egoísta e interesseiro…
Seja gentil assim mesmo.
Se você é um vencedor, terá alguns
Falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros…
Vença assim mesmo.
Se você é honesto e franco,
As pessoas podem enganá-lo…
Seja honesto e franco assim mesmo.
O que você levou anos para construir,
Alguém pode destruir de uma hora para outra…
Construa assim mesmo.
Se você tem paz e é feliz,
As pessoas podem sentir inveja…
Seja feliz assim mesmo.
O bem que você faz hoje
Pode ser esquecido amanhã…
Faça o bem assim mesmo.
Dê ao mundo o melhor de você,
Mas isso pode nunca ser o bastante…
Dê o melhor assim mesmo.
E veja você que, no final das contas,
É entre você e Deus…
NUNCA SERÁ ENTRE VOCÊ E ELES!

(Madre Tereza de Calcutá)

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