Angélica Takahashi

Publicado por . Em: Homenagens

Por Mayara Francine

Vamos homenagear a trabalhadora do Centro Espírita Antônio de Pádua, Angélica Takahashi, que está conosco há mais de 30 anos, ajudando a receber as pessoas e encaminhando-as aos serviços assistenciais.

Angélica conta que começou a frequentar o Ceap em razão de uma dor no braço esquerdo que persistia, apesar dos tratamentos médicos convencionais. “Conversando com uma vizinha, ela me recomendou vir até o Antônio de Pádua falar com o sr. Álvaro que, na época, fazia um trabalho de homeopatia. Conversei com ele, iniciei a terapêutica e, um pouco antes de acabar de tomar os “remédios”, a dor sumiu. Então, eu pensei: vou continuar frequentando esse lugar”, relata.

Antes de conhecer o centro espírita, a funcionária pública estadual era budista. Ela ressalta, porém, que gostou tanto do acolhimento recebido que não conseguiu mais se distanciar do Espiritismo. “Quando cheguei, me lembro de uma senhora que muito me ajudou nos entendimentos sobre a Doutrina. Ela me recebia, guardava lugar e explicava sobre Jesus e a Espiritualidade. Fiz também muitas amizades e recebi apoio nos momentos mais difíceis da minha vida”, relembra.

Quando questionada em relação a caridade, Angélica diz que sempre gostou de ajudar ao próximo e pensava em ser voluntária apenas quando estivesse aposentada. “Ao aprender mais sobre o Evangelho eu resolvi antecipar esse meu desejo. Vinha todas as semanas assistir as palestras e um dia surgiu a necessidade de auxiliar na fila de encaminhamento para o passe. No começo, eu vinha apenas nas segundas-feiras, mas fui gostando tanto que hoje venho todos os dias de tarefas. Além disso, me envolvi também nas ações assistenciais de doações de cestas básicas e roupas do Ceap. Fora daqui, procuro amparar quem precisa, por meio de ações simples, como marcação de consultas, por exemplo”, enfatiza a simpática trabalhadora com um sorriso no rosto.

Tamanha dedicação é recompensada pelos sorrisos, abraços e palavras carinhosas. “Eu adoro o que eu faço e sinto uma felicidade enorme de ajudar aos que precisam. Muitas vezes, as pessoas chegam tristes e cabisbaixas, mas notar o brilho no olhar voltando a vida dessas pessoas é o maior presente que eu poderia ter”, completa.

Deixamos registrado nosso agradecimento à dedicação amorosa de Angélica a todos que passam pelo Ceap.

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