Por Denilson Pisaneschi
A ansiedade está sendo considerada como um dos males do século. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em pesquisa realizada no ano de 2018, o Brasil é o país campeão em pessoas com transtorno de ansiedade, representando mais de 8% da população.
O problema pode ser exteriorizado sob vários aspectos e combinações, como a síndrome do pânico, transtorno de ansiedade social, fobias, depressão, psicoses, síndrome do pensamento acelerado, entre outros.
Suas origens também são variadas, desde a forma da nossa educação quando crianças, dos exemplos e convívios recebidos e que estimulam à nossa maneira de se comportar e pensar, do mundo acelerado e cheio de informações desta época de transição, bem como da nossa bagagem espiritual das inúmeras encarnações.
O comportamento ansioso com uma preocupação demasiada no futuro, a apreensão ou medo provocado pela antecipação de uma situação desagradável ou perigosa, projetando cenários que possivelmente nunca venham a ocorrer, tem seus efeitos também no corpo físico desencadeando doenças e mal-estar.
Em vista disto, recorramos à palavra amiga de Emmanuel, presente no livro Pão Nosso, onde assevera que: “indubitável que as paisagens se modificarão incessantemente, compelindo-nos a enfrentar surpresas desagradáveis e a ansiedade tentará violentar corações generosos, porque as estradas terrenas desdobram muitos ângulos obscuros e problemas de difícil solução. Entretanto, lancemos as inquietudes sobre as tuas esperanças em nosso Pai Celestial, porque o divino Amor cogita do bem-estar de todos nós”.
Com isso, valem algumas reflexões: a preocupação de hoje faz com que eu desenvolva ações de modo a solucionar ou saber lidar com as situações ou se são mesmo apenas preocupações? Estou sabendo diferenciar o justo valor das causas e das coisas?
Uma pausa para reflexão, leitura de bons livros, evangelho no lar, nos ajudam a lidar com momentos e rotinas de ansiedade. Aproveitemos também os ensinamentos de Jesus contidos no Evangelho, onde ensina que: “não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal”.
Referências
Como enfrentar o mal do século – Augusto Cury
Pão Nosso – Chico Xavier pelo espírito Emmanuel
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec