Parábola dos Trabalhadores da Última Hora

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Por Roberto Cidade

“E, aproximando-se a noite, diz o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama os trabalhadores, e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até aos primeiros.” ( Mateus, 20:1,16)

Na parábola dos “Trabalhadores da Vinha” ou dos “Trabalhadores da última hora”, podemos destacar três conceitos básicos.

1. O valor do trabalho para o progresso humano.

“Diz-lhes Ele: Ide vós também para a vinha e recebereis o que for justo…”

As oportunidades de melhoria espiritual são diariamente oferecidas pelo Criador Supremo, por meio dos ensinos de Jesus. Existe trabalho para todos porque o progresso é Lei Divina ou Natural. 

Percebe-se que na Vinha, o Senhor não faz questão da quantidade do trabalho, mas sim da qualidade, e ainda mais, da permanência do obreiro até o fim. Os que trabalharam na vinha, desde a manhã até à noite, não mereceram maior salário que os que trabalharam uma única hora, dada a qualidade do trabalho.

2. O benefício da reencarnação.

“Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros, últimos, porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.”

Os indivíduos escolhidos serão os primeiros no Reino dos céus porque souberam aproveitar, integralmente, os trabalhos na Vinha do Senhor, ao longo das sucessivas reencarnações. Não temeram as lutas nem os desafios impostos pelas provações, sempre agindo como alunos aplicados.  A reencarnação deve ser vista como a manifestação da justiça divina. É significativa oportunidade para o Espírito reparar o passado de erros, reajustando-se perante a Lei de Deus, e, ao mesmo tempo, ensejo de progresso pelo desenvolvimento dos valores morais e intelectuais.

3. A condição de ser realmente “trabalhador da vinha”

“Amigo, não te faço injustiça; não ajustaste tu comigo um dinheiro? Toma o que é teu e retira-te; eu quero dar a este derradeiro tanto como a ti. Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?”

Vemos neste trecho a incompreensão humana sobre a Justiça Divina, o sentimento perturbador da Inveja sobre o sucesso material do outro, causando o desequilíbrio físico da pessoa. Sem a correção destas atitudes não se alcança o Reino dos Céus!

A parábola dos trabalhadores da vinha deve calar fundo aos espíritas, em razão do conhecimento que possuem a respeito da realidade espiritual e da necessidade da prática da caridade, base da transformação moral. As condições essenciais para os trabalhadores são: a constância, o desinteresse, a boa vontade e o esforço que fazem no trabalho que assumiram. Os bons trabalhadores se distinguem por estas características.

Portanto, é sempre útil lembrar estas recomendações de O Espírito de Verdade:

“Aproxima-se o tempo em que se cumprirão as coisas anunciadas para a transformação da Humanidade. Ditosos serão os que houverem trabalhado no campo do Senhor, com desinteresse e sem outro móvel, senão a caridade!”

Mão à obra!

2 Comentários

  1. Fiz um proposito para Deus, e mediante as dificuldades , comecei a questionar a Deus se era mesmo da vontade dele que eu continuasse insistindo nesse propósito, ai ele me deu essa parábola do trabalhador

    Por Wladimir Eduardo Bat em outubro 16, 2022 às 3:15 pm
  2. Ficamos felizes em ler seu comentário, Wladimir.

    Por ceap em julho 31, 2023 às 10:07 pm

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