Por Roseli de Souza Lima
“Não há quem não possa fazer o bem! Somente o egoísta nunca encontra ensejo de o praticar. Basta que se esteja em relações com outros homens para que se tenha ocasião de fazer o bem […]. Porque fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário” – Questão 643 do Livro dos Espíritos.
Você já ouviu falar sobre “pessoas invisíveis”? Passar e não enxergar, olhar e não ver – podemos aprender sobre isso na parábola do bom Samaritano (ESE cap 15).
O termo invisibilidade social vem sendo amplamente utilizado para destacar o comportamento de indiferença entre os seres humanos em relação às pessoas que são socialmente invisíveis à sociedade, seja pela indiferença e/ou preconceito.
É o que acontece, por exemplo, quando passamos por um morador de rua e o ignoramos de tal forma que ele passa a ser apenas mais um elemento no caminho. Quer um outro exemplo? Você saberia dizer quem é a pessoa que cuida da limpeza do seu local de trabalho, que recolhe os resíduos de sua casa, que cuida da limpeza da rua onde passa, que deixa limpinho o banheiro do restaurante que frequenta?
Enxergar o próximo é enxergar a si mesmo como ajudar ao próximo é também se autoajudar. Além de transformar vidas nós somos os primeiros a sermos beneficiados, ilumina nossa alma, acrescenta propósito em nossa jornada.
Chegou o momento em que precisamos olhar para o outro e nos preocuparmos com o bem-estar comum.