Jurandir da Silva Manuel

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Aos 72 anos de idade e espírita desde o nascimento, Jurandir da Silva Manuel frequenta o Centro Espírita Antônio de Pádua desde os seus 12 anos de idade, época em que chegou da capital paulista, com a família, para residir em Mogi das Cruzes.

Por influência dos pais, que sempre seguiram a Doutrina Consoladora, o garoto passou a frequentar o grupo de Evangelização Juvenil. “Lembro-me que a Casa funcionava ainda lá na rua Senador Dantas, primeira sede, e trago boas memórias e grandes amigos daqueles tempos. Havia muita irmandade e estávamos sempre juntos para estudar o Evangelho, que é o mais importante, no meu entendimento”, enfatiza.

Ainda sobre os primeiros anos junto ao Ceap, Jurandir conta que houve uma expansão muito grande da atuação na sociedade. “Naquele tempo, os senhores Rafael Gracia e Álvaro Campos cuidavam do centro e eles foram os responsáveis por motivar todos para a realização do sonho desses projetos importantíssimos para a cidade, que foram a maternidade e as assistências filantrópicas e espirituais. Meu pai, Mario Manuel, inclusive, ajudou na construção do prédio atual e toda a sociedade contribuiu: os materiais de construção, os voluntários, o piano e as cadeiras do salão, por exemplo, foram doações”.

Com o passar do tempo, Jurandir passou a ajudar no encaminhamento das pessoas para o passe. Ele ressalta que “frequentava direto a casa, ia nas segundas, quartas, sextas, sábados e, às vezes, até nos domingos. Fazíamos uma preparação para o trabalho ser bem fluído e, se alguém tinha alguma dúvida, ali mesmo já era esclarecido. Depois ia auxiliar as pessoas que chegavam, tirando dúvidas e encaminhando para receber o passe”.

Quando questionado o motivo de tamanha dedicação, Jurandir foi franco: “A minha presença no centro sempre foi com amor e prazer, pois dávamos amor e esperança à confiança que as pessoas depositavam em nós e isso não tem preço”.

Com sua voz suave e os pensamentos ligados às recordações, Jurandir finaliza nossa conversa com agradecimentos especiais: “Foram tantas pessoas legais que se lembram de mim que, confesso, nem consigo gratificar.  Que coisa mais linda esse carinho, essas lembranças e a irmandade que sempre existiu lá. Vou sempre carregar isso na minha vida e, em especial, meu amigo Jair Camargo, que já partiu para o outro plano. Era uma pessoa muito bacana, apaixonado pela Doutrina e sempre disposto a nos orientar, ele era como um irmão mesmo”. O Ceap agradece o carinho e a dedicação desse nosso irmão de ideal que há mais de 60 anos se devota aos ensinamentos de Jesus. Que as mais sinceras vibrações de amor e carinho possam iluminar ainda mais sua vida! 

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